Arrozes no Flores

Parece estranho este título. Verão como é simples, e bom. E gostoso.

Já me tenho manifestado sobre o meu gosto de arroz. Este generoso cereal, que conhecemos mesmo antes de ser portugueses, é tão polivalente do ponto de vista culinário que nos pode aparecer, sempre, de forma apetitosa em qualquer etapa de uma refeição principal ou mesmo fora dela. De entradas frias, a sopas ou caldos, a peixes e mariscos, a carnes e caça e finalmente para gloriosas sobremesas. E ainda, na versão farinha, que faz especialmente doces, cuja textura nos parece mais leve.

arr9

Restaurante Flores do Bairro

Recentemente estive no restaurante Flores do Bairro, do Bairro Alto Hotel a almoçar. Desde o início que este restaurante primou por uma carta pequena mas muito bem elaborada e especialmente aprimoradas todas as sugestões culinárias. O serviço de mesa acompanhou sempre a excelência da cozinha. Claro que o hotel tem outro atrativo nesta área. O seu bar no último piso do hotel, onde também se pode comer, é um lugar de eleição a partir do qual se pode apreciar a pacatez do rio Tejo e se deslumbrarem com a vista de Lisboa.

arr8.

O chefe de cozinha Vasco Lello

O chefe de cozinha Vasco Lello, com muitas provas já dadas, optou por uma versão nova aos almoços substituindo as sugestões do dia por uma lista especial de arrozes carolinos servidos no tacho. Possivelmente inspirado pelo sucesso do Carolino de Berbigão com chips de corvina, na carta desde 2013, decidiu fazer esta opção com um produto que nos é de muita estima, o arroz carolino, qualidade de arroz obrigatória para fazer os arrozes bem portugueses, incluindo o arroz doce. Para além deste arroz de berbigão, oferece ainda mais seis opções de difícil escola. Apenas provei três. A escolha de arroz deste programa recaiu sobre um arroz que é produzido na Península de Setúbal.

Eis a refeição que fiz:

arr1