Vinho a copo, e Pousada do Freixo

Vinho a Copo, e Pousada do Freixo

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Tenho que começar por afirmar que sou um grande defensor do serviço de “vinho a copo” desde há bastantes anos. E ainda tenho bem presentes as críticas que recebi nos anos 80 quando implementei a obrigatoriedade desse serviço na empresa onde trabalhava. Não quero aqui enumerar a grande lista de vantagens. Claro que há regras para manter o serviço com qualidade e não permitir que os vinhos se alterem por deficiente conservação ou constatação das suas características.

Estamos, felizmente, numa época onde não é feio ou deselegante beber um tinto com peixes ou um branco com carnes. Longe vai essa regra que tinha mais a ver com a estética e etiqueta já ultrapassada. Quer dizer que hoje, cada pessoa à mesa pode escolher o vinho que mais gosta para o que vai comer. Claro que esta escolha tem muito a ver, também como cada um educou o seu gosto, ou porque lhe sabe melhor doutra forma. Deixou de ser necessário escolher o mesmo vinho, por “cerimónia”, quando se partilha a mesa e os pratos são diferentes. Depois temos ainda a questão de haver, parece-me, menos meias garrafas e ainda a limitação de consumo por questões de segurança ao volante.

Tive a sorte de ser convidado para uma avaliação da harmonização de pratos de referência portuguesa com vinhos também portugueses. A organização é da alivetaste.com (Mário Rodrigues) e com o apoio da Vini Portugal. O anfitrião foi a Pousada do Porto, Palácio do Freixo Hotel que nos honrou com uma execução culinária excelente, Chefe Toni Salgado, e um serviço de mesa irrepreensível com a Escançã Debora Lemos.

Deixo-vos a lista dos pratos e respetivos vinhos:

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