Nos tempos que correm quando chega o Verão, por vezes tardiamente, começa a haver preocupações de estética com a previsão da época balnear. Estas modas associadas ao corpo são por vezes perigosas e, erradamente, a alimentação é que sofre. Pode-se fazer um programa alimentar de regulamentação permanente para todo o ano.
Quantas vezes não nos apercebemos que a Natureza nos está a oferecer novos produtos?
E começando pelos legumes lembremos o excelente sabor do tomate, da aboborinha, dos pimentos, das melhores cebolas, o feijão verde, o alho-porro, os pepinos, a beterraba, as acelgas e as batatas.
Nas frutas temos a grande e excelente variedade: as framboesas, a groselha, as amoras, os pêssegos, os damascos, as ameixas, as peras, o maracujá, as peras abacate, as melancias e os portentosos melões. São se calhar estes últimos que mais se evidenciam pela venda directa à beira das estradas.
Nos peixes continuamos com a rica sardinha. O chicharro, o carapau, o goraz e a tainha são peixes que têm melhor sabor nesta época.
Mas o Verão é surpreendente com as festas populares e romarias. Não há região no País que não celebre o seu Santo e a par das suas festas religiosas, do folclore e espectáculos musicais, a gastronomia regional apresenta-se no seu melhor. As carnes apresentam-se com toda a exuberância, dos caprinos aos bovinos. As festas são com carne.
Depois a grande variedade de doçaria e que muitas vezes apenas nesta época se confecciona. A doçaria popular tem uma riqueza à qual se tem dado pouca importância. Desde os variados pães-de-ló, às roscas, bolos de gema,
Publicado no livro “Receitas Gourmet “ para Cerveja Abadia, Super Bock, Unicer