Vinho branco, ou tinto?

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Vista de Lisboa a decorar o restaurante

Quantas vezes se coloca esta questão quando escolhemos um vinho para acompanhar um prato? Continua a haver muita gente que tem uma espécie de vergonha em pedir um vinho que contraria os ensinamentos antigos de que para um peixe tinha que ser vinho branco, e para carnes um vinho tinto. Devo ter tido muita sorte neste panorama de educação do gosto. Desde sempre fui educado a beber vinho para que a comida me soubesse melhor, e nunca matar a sede com vinho. Depois ainda há a discussão sobre o papel dos rosés, ou o medo de pensarem que o rosé será um vinho menor!

Não estando em causa a qualidade de um vinho, apreciado isoladamente, mas acontece que duas pessoas para o mesmo prato optam por soluções diferentes. Para discutir estas questões, foi organizado um jantar especial para o qual, para serviço de peixe havia dois tintos e para carne dois brancos. O desafio foi lançado pelo The Vintage House Lisboa Hotel, que vem organizando uns encontros mensais, “O Vinho e as Estórias”, durante o qual se discutiu esta questão. O jantar foi animado por três sábios de vinho: Miguel Pires, Bruno Antunes e Rodolfo Tristão que de forma séria e animada nos mantiveram entretidos. O restaurante do hotel prestou um excelente serviço.

Não vou aqui revelar as minhas opções. Certo é que não partilho da obrigatoriedade do branco para peixes e tinto para carnes. Boas apostas neste jantar.

Eis o nosso jantar e as propostas vínicas:

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