(Moqueca de Polvo, Batata-Doce, Tapioca de Côco)
Não foi por preguiça, nem falta de visita a este evento, que não tenho escrito mais. O meu objetivo é simplesmente provocar a vossa visita e despertar o apetite para algumas iguarias que, por serem boas, vos recomendo.
Domingo fiquei muito pouco tempo. Mas o suficiente para fotografar doces que brevemente apresentarei, e ainda passar pela York House, com os perfeitos anfitriões José Mello Breyner e Nuno Diniz, onde me deliciei com uma “Empada de Lampreia”.
2ª feira fui com mais tempo para almoçar antes de assistir à prometida “Peixeirada”. Comecei com uma “Sopa de Santola”,receita clássica da única mulher, Chefe, neste evento: Justa Nobre. Depois fui à York House que recebia como convidados na sua cozinha a “Taberna 2780” de Oeiras com a presença do Nuno Barros. Comi uma agradável “Moqueca de Polvo, batata-doce e tapioca de coco”. Depois para sobremesa fui até Sintra, Restaurante AROLA do Hotel Penha Longa, para comer um surpreendente “Arroz Doce de Morango com Laranja Sanguínea”. Mas não acabei aqui. Com o café Nespresso, uma “Broinha de Gemas” da Pastelaria Alcôa, de Alcobaça.
Era prometida uma “Peixeirada” para depois de almoço. Dez chefes de cozinha responderiam primeiro a três “provocadores” e depois às perguntas do público. As comunicações breves dos chefes (sendo que nove são empresários) foram pacíficas e os provocadores provocaram pouco. No final mais parecia uma caldeirada pacífica onde se discutia se terminava com ramo de salsa ou ramo de coentros. José Avillez e depois Henrique Sá Pessoa tocaram num aspeto fundamental que é a criação de projetos de restauração que assegurem rentabilidade.
Depois não comi mais com a lembrança do jantar que irei ter, fora do Peixe em Lisboa, e do qual vos darei notícias.
© Virgílio Nogueiro Gomes
(Arroz Doce de Morango com Laranja Sanguínea)